sexta-feira, 26 de março de 2010

Greve dos Professores em SP

Tem início assembleia que decide destino da greve dos professores de SP

Docentes promovem manifestação em frente ao Estádio do Morumbi.
Vias que dão acesso ao Palácio dos Bandeirantes estão interditadas.

Érica Polo e Gabriela Gasparin Do G1, em São Paulo

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Professores promovem manifestação em frente ao Palácio dos Bandeirantes (Foto: Gabriela Gasparin/G1)

Professores da rede estadual de São Paulo participam de uma manifestação em frente ao Estádio do Morumbi, em São Paulo, na tarde desta sexta-feira (26). Por volta das 16h50, uma comissão formada por seis professores seguiu para o Palácio dos Bandeirantes, onde espera ser recebida por representantes do governo. A assembleia deve decidir o destino da greve dos docentes de São Paulo.



De acordo com a Polícia Militar, que está no local, 3,5 mil pessoas integram o protesto. A organização do movimento espera reunir, até o fim do dia, 20 mil pessoas no local. A PM afirma que dez ônibus de professores estão a caminho da manifestação.



Trechos das Avenidas Giovanni Gronchi e Morumbi, e da Rua Padre Debret estão interditados pela polícia. As vias dão acesso ao Palácio dos Bandeirantes. O trânsito está lento na região.



Durante o protesto, foram registrados três princípios de tumulto. Manifestantes atiraram ovos na polícia, que chegou a utilizar gás lacrimogêneo. Ninguém ficou ferido.


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Ruas ao redor do Palácio dos Bandeirantes estão interditadas (Foto: Guilherme Lara Campos/AE)



Greve dos professores

A categoria deve aprovar, nesta sexta, a continuidade da greve, que teve início no dia 8 de março, já que ainda não obteve sucesso nas tentativas de negociação junto ao governo, informou o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp). O secretário da pasta de Educação, Paulo Renato Souza, ainda avalia um pedido dos docentes para audiência, protocolado nesta terça-feira (23), segundo a assessoria de imprensa do órgão.



Outras duas assembleias, de porte similar, ocorreram na capital desde o início da greve, ambas no vão livre do Masp, na Avenida Paulista. Entre as reivindicações dos professores estão o reajuste salarial de 34,3%. Eles também se opõem à incorporação da gratificação em três parcelas anuais.

De acordo com o governo do estado, a folha de pagamentos da Secretaria de Educação cresceu 33% entre 2005 e 2009, passsando de R$ 7,8 bilhões para R$ 10,4 bilhões. Já as gratificações, segundo a Secretaria, são feitas na medida das disponibilidades orçamentárias.



Desconto no salário
A Secretaria divulgou, logo após o início da paralisação, em nota, que os grevistas terão desconto salarial relativo às faltas. Além disso, perderão participação no Bônus por Resultados, que paga anualmente até 2,9 salários para as equipes escolares que superarem suas metas e, também, no Programa de Valorização pelo Mérito, que permite aumentos salariais de 25%.

http://g1.globo.com

Fico feliz quando vejo essa atitude, ficaria mais ainda se todos os professores Brasil fizessem o mesmo, a partir da conciêntização de que sem luta não há vitória, que se continuarmos parados, vivendo nosso mundo, somando nossas dividas e só reclamndo de suas agruras não conseguiremos nada...e levantar as mangas mesmo,e partir em passeata, fazer apitaço, panelaço, parar mesmo se não for outro jeito, pois o Estado não reconheçe a importância que o professor na contrubuição e formação de indivíduos sociais, temos que fazer valer, concordo e apoio a greve dos professores.

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